A costureira e o cangaceiro - Resenha

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Por: Rodrigo Caetano
Perfil:  http://fanfiction.com.br/u/82481/

E aí, povo do Nyah! Tudo certo com vocês?
Voltei nesse mês de junho com uma resenha fresquinha pra vocês. E, no espirito das festas juninas, escolhi um livro nacional que conta uma história do interior do nosso Brasil.
Mergulhando fundo na história e na cultura do nordeste e, ao mesmo tempo, abordando aspectos modernos do nosso dia-a-dia e nos trazendo uma trama de família, amor e ação dignas de Hollywood. Não é a toa que o filme baseado no livro deve ser lançado ainda esse ano aqui no Brasil.
Sem mais delongas, vamos ao que interessa:

Autora: Frances Pontes Peebles
Editora: Nova Fronteira
Sinopse: Na pequena Taquaritinga do Norte, Emília e Luzia aprendem desde cedo o ofício da tia, a melhor costureira da região. Em meio a moldes, fazendas, linhas e agulhas, as moças vão tecendo caminhos inesperadamente opostos. Luzia é incorporada a um bando de temíveis cangaceiros e vai viver com eles no sertão. Emília encontra no casamento a sua passagem para a tão sonhada vida na capital, o Recife. Sertão e cidade desafiam as irmãs a se transformarem, mas o laço que as une não se abala com as mudanças, e elas farão de tudo para tentar proteger uma à outra.

Resenha:
A costureira e o cangaceiro foi um dos melhores livros que li este ano. Um livro que me pegou de surpresa e que, pela primeira vez na vida, me deixou ansioso para ver um filme do nosso tão subestimado cinema nacional.
O livro conta a história de duas irmãs do interior do Recife que crescem pobres nas décadas de 20 e 30. Além de retratar muito bem a situação da época, a autora conseguiu modernizar o conto ao tratar de maneira tão madura e inteligente o papel da mulher na sociedade precária em que as duas personagens principais estavam inseridas.
Sempre sonhando alto, mas com objetivos e modos de pensar diametralmente opostos, as duas irmãs, Emília e Luzia, são levadas por suas escolhas a dois caminhos distintos, separando-se quando jovens e retratando ambos os lados da sociedade recifense da época: a burguesia que ganhava força na capital, subindo de classe, e o povo esquecido do interior, assombrados e, ao mesmo tempo, devotos do cangaço.
O contexto histórico da alçada de Getúlio Vargas ao poder e da modernização que o país enfrentou à época, no período entre a primeira e a segunda guerra, são o pano de fundo perfeito para esse romance, servindo como um atrativo extra nos momentos em que a trama, por sua própria necessidade, precisa diminuir o ritmo.
Enquanto isso, os momentos de ambas Luzia e Emília roubam a cena, mostrando tanto a intriga moderna da alta sociedade recifense quanto a vida dura e os momentos de ação vividos por aqueles que vivam livres em grupos de cangaceiros — que cometiam atrocidades e salvavam vidas, sempre no limite da capacidade humana.
Uma história cativante, emocionante e que, por vezes, chega a tirar o fôlego — isso sem contar na riqueza de detalhes e na precisão da caracterização histórica de um período tão interessante da sociedade brasileira, que, por vezes, chega a pulsar nas páginas.
Uma leitura fortemente recomendada, que merece a atenção de todos. O filme deve sair até o final do ano — talvez entre setembro e outubro — e nos resta torcer para que ele faça jus ao livro.
Por hoje é isso, galera! Um abraço e até a próxima!
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Deixando interessante uma história narrada por lembranças

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Por: Helen Corrêa
(https://fanfiction.com.br/u/484171/)

Hello, leitoras e leitores do blog! Depois de um tempinho sem escrever para o blog, volto com um tema tirado do banco de sugestões.
Creio que a primeira coisa que precisamos definir aqui é que, se estamos falando sobre uma história que possui “lembranças”, estamos falando nada mais nada menos que sobre os famosos “flashbacks”, não é mesmo?
Eu, particularmente, sou uma pessoa que adora ler histórias que possuem flashbacks. Não sei ao certo o porquê, mas deve ser pelo ar de mistério que a história possui enquanto tais cenas do passado não são reveladas. E esse geralmente é um dos principais motivos pelos quais os escritores fazem uso desse recurso. Contudo, há que se ter cuidado com a utilização dessa ferramenta, pois, se não usada pelos motivos certos, pode ser um grande tiro que sairá pela culatra.
Primeiramente, vamos relembrar aqui as principais formas pelas quais podemos narrar um flashback dentro da nossa história:

1. Uma simples menção do narrador em alguma parte da história, sobre algum evento que ocorreu na vida do personagem, mas sem que haja uma dramatização;
2. Uma cena dramatizada, ou seja, é como se a história realmente retrocedesse, e pudéssemos enxergar “em tempo real” o que aconteceu dentro da história no passado;
3. O próprio personagem narrando um fato sobre o passado.

Agora, sim, podemos partir para os conselhos do artigo de hoje.

Como já foi dito anteriormente, o flashback é uma ferramenta muito interessante para revelar mistérios e montar os “quebra-cabeças” que são postos no enredo de uma história. Talvez por isso mesmo ele seja muito utilizado por diversos autores. Contudo, embora seja uma ferramenta muito utilizada, nem sempre ela tem uma relevância que seja justificável ou plausível para a história. Isso significa que muitas pessoas simplesmente colocam uma lembrança dentro da história que acaba não significando nada relevante dentro do enredo. Ou pior, a pessoa coloca uma lembrança que revela coisas precipitadamente e mata o resto do enredo, bem como a vontade do leitor em continuar a leitura, que acabará se tornando ou repetitiva ou entediante.
Com isso, o que precisamos ter em mente ao colocar um flashback dentro da história?

1. O seu personagem tem que possuir um passado interessante.
Isso é o básico de toda a narrativa de lembranças. Se o seu personagem não tiver algum segredo que valha a pena vir à tona, se ele não vivenciou nada de interessante, por que retirar essa lembrança das cinzas e ressuscitá-la para dentro do seu enredo? Isso não faz sentido nenhum, não é mesmo? Por exemplo: Se eu pedisse a você que detalhasse todos os dias que você vivenciou desde janeiro até agora, você saberia me dizer? Mas é claro que não! O nosso cérebro descarta os momentos corriqueiros pelos quais passamos, simplesmente porque iria sobrecarregar a nossa memória e não iria ter relevância nenhuma em nossa vida! Nós lembramos das coisas que para nós são importantes, ou que nos impactaram de alguma forma: um evento no qual fomos, um dia sensacional, um dia muito péssimo, etc. Da mesma forma deveria funcionar a narrativa de uma história — se não possui relevância nenhuma para o personagem e, consequente, para o leitor, descarte. Não é necessário colocar um flashback na história só porque parece ser uma ferramenta legal ou que todo mundo usa.

2. O passado deve mover o enredo da história.
Bem, além de contar uma lembrança relevante na vida do personagem, a revelação desse tal passado deve, também, ter um impacto importante dentro do enredo. Se o personagem lembrar desse passado que ele viveu, isso fará com que ele tome uma atitude que será crucial na história? Ou, se o narrador mostrar uma cena do passado para o leitor, isso revelará segredos importantes que ele ainda não entendeu, e que ele precisa saber para entender o que está se passando no presente? Se a resposta for “sim”, muito bem, revelar este passado será útil na sua história. Caso contrário, há grandes chances de que ele não seja de muita utilidade para você, seus personagens e seus leitores.

Quando um flashback é mal colocado dentro de uma história, três características podem ser notadas:
  • A primeira é que o flashback não irá oferecer novas informações o suficiente para o leitor. Você já leu alguma história na qual a lembrança do passado levantava mais perguntas do que respostas? Ruim, né? Se isso também está acontecendo dentro da sua história, você está fazendo algo não muito bacana, acredite.
  •  É normal que, a princípio, alguns flashbacks levantem algumas perguntas na mente dos leitores. O problema é quando eles não respondem questão nenhuma e, de quebra, ainda levantam muitas outras! Assim sendo, um flashback deveria evitar linguagem muito metafórica ou cenas muito vagas, pois isso acaba freando o desenvolvimento do enredo, enquanto devia estar fazendo-o andar.
  • A segunda característica de um flashback mal-usado é quando ele destrói completamente os subtextos da história. Já deixamos bem claro aqui que flashback bom é aquele que traz informações relevantes para o leitor. Contudo, se você coloca um flashback extremamente detalhado já no início da história, todo o ar de mistério, suspense e/ou curiosidade que o enredo causa vai direto para o espaço! Você não pode “entregar o ouro” logo de cara para o autor, entende? Você deve mantê-lo envolvido na leitura do começo ao fim, dessa forma, caso seus flashbacks ofereçam revelações chaves, talvez seja melhor dar uma segurada neles e deixá-los para a parte final do seu enredo.
  • A última característica é quando ele muda completamente a ênfase da história de lugar. Você quer dar ênfase no passado do seu personagem ou no presente dele? E se você quer dar tanta ênfase no passado dele, por que, então, já não pensar em escrever uma prequela de uma vez por todas? Assim, cuidado para não os usar em exagero.

Ditas todas essas coisas, chegamos à conclusão de que, para que uma história que possui a narrativa de uma ou várias lembranças se mantenha interessante, é necessário saber usar os flashbacks com parcimônia. Não o use para narrar coisas cotidianas que não causarão emoção ou impacto nenhum ao leitor ou à vida do seu próprio personagem. Não o use caso ele seja mais importante até mesmo que o tempo atual da sua narrativa. Não o use cedo demais, revelando coisas que deveriam ser contadas mais para o final da história.

Embora os flashbacks geralmente revelem um elemento chave na composição do enredo, um trauma do personagem ou algo do tipo, isso não quer dizer que ele sempre tenha que ser algo ruim. O flashback também pode revelar coisas boas, contudo, lembre-se da premissa: essa lembrança vai causar alguma emoção significativa na mente do leitor? Ela vai causar alguma empatia? Se a resposta for não, provavelmente é melhor deixar o passado para lá.
À vista de todas essas coisas, posso dizer que por hoje é só, crianças. Quando estiverem escrevendo as histórias de vocês, “conheçam” o passado de seus personagens com antecedência. Imaginem cenas importantes que contenham revelações que deixarão seus leitores de boca aberta, chocados, emocionados... Imaginem um flashback como se ele fosse uma boa fofoca, o famoso “bapho”: se causar algum tipo de impacto, é porque realmente é bom. Se não, melhor focar apenas no presente, afinal, reza a lenda que quem vive de passado é o museu, rs.

Referência:
https://www.helpingwritersbecomeauthors.com/reason-story-flashbacks/
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Como Escrever História sobre Balet - Parte I

segunda-feira, 5 de junho de 2017
 
Por: Lollallyn (Palloma Antunes)
Link: https://fanfiction.com.br/u/279239/

Olá!
 Se está pensando em escrever uma história bailarinística e não tem um contato prático com o ballet, este post é especialmente para você. Essa não é uma dança fácil de praticar, imagina de descrever. Pensando nisso, esquematizei algumas dicas para auxiliar na construção de um enredo com essa temática, procurando facilitar o trabalho sobre os pontos chave. Então, pegue lápis, papel e suas sapatilhas e venha dançar um pouquinho comigo.
 Quando planejamos escrever sobre um tema específico, é importante produzir uma ambientação bem estruturada para que os leitores possam visualizar cada cena com clareza e se sintam realmente inseridos na proposta de enredo. No caso do ballet, por exemplo, descrever os passos, o ritmo da dança, as roupas de ensaio e/ou os figurinos de palco, as sapatilhas, o esforço dos músculos é essencial para dar aquele gostinho mágico e deixar a história palpável. Claro, não é preciso escrever tudo tim-tim por tim-tim (até porque, os leitores sem familiaridade com essa dança ficariam perdidos), basta dar a base necessária para que sua história, de fato, transmita as cenas que você imaginou.
 Então, vamos por partes:
 
OS PASSOS
 O ballet tem uma gama grande de passos que variam em graus de dificuldade, direçãoe e tamanho, e outros que são compostos por passos menores. Além disso, dependendo do método que o bailarino segue, alguns pormenores na execução dos passos recebem uma ênfase diferenciada. Mas esse é um detalhe que pode ser deixado de lado, visto que puxa para uma área mais técnica.
 Cada passo é acompanhado por uma posição de braços (mesmo que ele seja executado nos exercícios de barra), mas você pode pular essa parte também, pois ela pode variar dependendo do exercício. O importante é conhecer alguns passos básicos e preencher as descrições de maneira superficial, não deixando os leitores tão perdidos e permitindo que você tenha autonomia sobre sua narração.
“Os pés começaram a se mover calmamente em pas de valse, tornando-se mais ágeis conforme a música ia ganhando velocidade gradativamente. Aqui e ali surgia um floreio com um cambré, um attitude rápido.” — Pas de Deux, Sir AK’s¹
 A descrição sugere toda uma sequência, mas observe que o autor citou apenas três passos (os principais dessa sequência). Além disso, ele usa o pas de valse que é um passo composto por uma pequena coreografia de passos menores. Esse é o truque: temperar a narrativa com alguns nomes técnicos (apenas dos passos mais relevantes), transmitindo a cena de maneira satisfatória sem fazê-la parecer grego para o leitor. Nas notas finais, é legal deixar um glossário resumido explicando o que essas nomenclaturas significam na linguagem do ballet.
 Para dar uma mãozinha, separei uma lista com a descrição de alguns dos passos desse estilo:
  • Plié – (pliê) dobrar, flexionar
  • Tendu – (tandí) alongado (pé)
  • Battement – (bat'mã) batida, bater
  • Échappé – (exapê) escape, escapado
  • Relevé – (relevê) elevado
  • Sauté – (sotê) saltado
  • Attitude – (atitid') atitude. Pose do ballet inspirada em uma famosa estátua de Hermes/Mercúrio. O joelho fica prevento dobrado e a perna sustentada. A linha do attitude varia de acordo com o método. Também é o nome da posição de braços que acompanha a pose.
  • Arabesque – (arabésq') arabesco. Inspirado em ornamentos árabes, esse movimento consiste em sustentar a perna derrière, na linha da quinta posição. Pode ser feito fondu, elevée, saltando ou em attitude.
  • Passé – (passê) passado. É uma passagem; assim como na relação tendu-dégagé, o passé só é chamado assim quando ele é apenas uma passagem para outro movimento.
  • Retiré – (retirê) retirado. Movimento onde se sustenta a perna com a ponta do pé na altura do joelho da perna de base.
  • Coupé – (cupê). Diz-se que o nome deriva de 'sur le cou de pied' (sur le cu de piê - sobre o colo do pé). O pé é sustentado em ponta na altura do tornozelo, acima do colo do pé de base. Também varia de acordo com o método.
  • Frappé – (frapê) batido. Movimento que consiste em 'bater' a perna e fazer um breve développé. Pode ser feito em flex para ponta (para trabalhar a força de pé), bem como em coupé. Esse exercício trabalha agilidade e precisão.
  • Changée – trocar. Significa que no final do passo os pés estarão trocados, ou seja, o pé que estava incialmente na frente, vai estar atrás. A troca é feita em salto no ar.
  • Cambré – (cambrê) arqueado. Deslocamento do tronco para trás, criando um arco. Usado pra ornamentar. O cambré décoté é uma contração lateral, usada posta alongar e ornamentar.
  • Dégagé – (degajê) Passo de ligação. É basicamente um tendu que liga uma coisa à outra, por exemplo, na transferência da primeira pra segunda posição de pés.
  • Rond de Jambe – (ron dê jam) movimento em que desenhamos um círculo com a perna. Pode ser feito também com fondu, en l'air, grand ou demi.
  • Développé – (developê) desenvolver. A perna sai do chão, faz um passé ou coupé, passa por um attitude e termina completamente esticada. Pode ser feito em fondu também.
  • Enveloppé – (anvelopê) envelopar. Oposto do développé.
  • Raccourci – (racurrsí) recolhido. Termo do método Vaganova para o enveloppé.
  • Pas – (pá) significa "passo". São passos no ballet compostos por vários movimentos básicos, inspirados em observações.
  • Pas de Bourée – (pá dê burrê) passo inspirado em na dança folclórica de bourée. Pode ser composto de fondus, elevées, dégagés, coupés, etc. É usado para deslocamentos e é o passo do ballet com mais variações.
  • Pas de Basque – (pá dê basque) inspirado nas danças dos povos bascos/vascos. É composto por fondu, rond de jambe, glissade, chassé e dégagé.
  • Pas de Valse – (pá dê váls') passo de valsa/waltz. Também chamado às vezes de Balancé decoté (balansê decotê - balanço lateral). Composto por dégagé, elevée e coupé. Pode ser executado em tempo de valsa (1, 2, 3, 1, 2, 3, 1, 2, 3...) ou em tempo oitavas.
  • Pas de Chat – (pá dê chá) passo do gato, imita o salto felino. Basicamente dois passés feitos em sequência para deslocamentos. Possui uma variação italiana, que termina no coupé fondu.

AS APRESENTAÇÕES
 Aqui você pode se basear nos famosos ballets de repertório, como Dom Quixote, O Corsário, O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida, O Quebra Nozes entre outros. É um pouco difícil uma escola de dança remontar o repertório inteiro, geralmente o foco recai sobre os solos (também chamados de variações) e os grand pas de deux. E aqui pode rolar o truque: especificar o repertório e o solo, por exemplo, já sugere a ideia da coreografia inteira.

“Ana preparou-se com calma e respirou fundo. A introdução da música começava a fazer as caixas de som vibrarem, colocando-a em alerta para o início da dança. Suas pernas abriram-se em um arabesque saltado, então, de repente, ela já não era mais Ana, mas sim Harlequinade.” — Arquivo Sir AK’s²

 Aqui o autor cita a variação (recebe esse nome porque alguns passos podem ser adaptados dependendo da habilidade técnica do bailarino/do método adotado) de Harlequinade. Você pode dizer que solo é e temperar com alguns passos (como o arabesque nessa citação), como a dica na primeira sessão. Se sua coreografia for original, vale o mesmo: cite alguns passos e preencha a descrição com a música e as sensações da personagem.

Vamos encerrar a parte I aqui e fazer um pequeno intervalo (aproveite para alongar os músculos enquanto isso). Sinta-se à vontade para deixar suas dúvidas no comentário do post obrigada pela leitura.
Nossa dança continua no mês que vem!
 
Referências
https://fanfiction.com.br/historia/578313/Pas_de_Deux/¹. Acesso em 27 de maio de 2017, às 05h45. Citação permitida pelo autor.
Arquivos pessoais do autor Sir AK’s². Citação fornecida pelo autor em 27 de maio de 2017.
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